Dentre os muitos motivos que levaram a criação desse blog e do grupo de estudos do qual participamos, com certeza está em posição central o descaso com a dignidade do profissional de segurança pública. Todos os dias recebemos informações das violações de direitos humanos que ocorrem dentro das instituições de segurança. Nossa voz é aqui e nosso trabalho dentro e fora das corporações. Não podemos deixar passar sem ao menos levantar nossa voz. Esse é apenas mais um de muitos.
Delegados do caso da escrivã que ficou nua durante revista faltam à audiência na Alesp
Eles afirmam que não estavam com a agenda livre e deverão ser convocados por Comissão
Do R7 em 03/08/2011
Os delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, envolvidos no caso da escrivã que foi despida à força em uma revista na Corregedoria da Polícia Civil, faltaram à audiência que está sendo realizada na tarde desta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da Alesp, eles enviaram um documento que justificava a falta afirmando que “não estavam com a agenda livre”.
Eles haviam sido convidados pela Comissão de Direitos Humanos da Casa, que já ouviu nesta tarde o procurador Jefferson Aparecido Dias e o advogado da escrivã, Fábio Guedes Garcia da Silveira. Às 15h, prestava depoimento a antiga diretora da corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, delegada Maria Inês Trefiglio.
Todos os membros da comissão presentes na audiência votaram a favor de que, agora, os delegados sejam convocados pela Casa a prestar esclarecimentos sobre o caso. Desta vez, eles deverão ser ouvidos em datas diferentes.
Fazem parte da comissão os deputados: Ari Fossen (PSDB), Olimpio Gomes (PDT), Leci Brandão (PCdoB), Rita Passos (PV), Marco Aurélio de Souza (PT) e o presidente da comissão, Adriano Diogo (PT).
Ainda devem ser ouvidos o diretor responsável pela Corregedoria da Polícia Civil, delegado Délio Montresor.
Relembre o caso
Uma escrivã da polícia foi orbigada a tirar a roupa na frente de policiais homens no distrito onde trabalhava, em Parelheiros, zona sul de São Paulo. O delegado responsável teria dito que chamaria agentes femininas, mas que teria que acompanhar a revista. A vítima negou-se e acabou sendo revistada à força por policiais homens, que descobriram R$ 200 na calcinha dela.
O caso aconteceu em 2009, mas veio à tona após um vídeo ter sido publicado na internet em fevereiro deste ano. Em entrevista à Rede Record, a escrivã disse ter se sentido “violada” como mulher.
- Eu pedi ajuda, mas alguns minutos antes de tirarem a minha roupa, aquele delegado [que aparece no vídeo] tirou o meu delegado da sala. Como profissional, me senti desrespeitada pelos próprios colegas. Como mulher, me senti violada, um lixo.
O secretário de Segurança Pública determinou a saída dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, envolvidos na operação.
Os delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, envolvidos no caso da escrivã que foi despida à força em uma revista na Corregedoria da Polícia Civil, faltaram à audiência que está sendo realizada na tarde desta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da Alesp, eles enviaram um documento que justificava a falta afirmando que “não estavam com a agenda livre”.
Eles haviam sido convidados pela Comissão de Direitos Humanos da Casa, que já ouviu nesta tarde o procurador Jefferson Aparecido Dias e o advogado da escrivã, Fábio Guedes Garcia da Silveira. Às 15h, prestava depoimento a antiga diretora da corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, delegada Maria Inês Trefiglio.
Todos os membros da comissão presentes na audiência votaram a favor de que, agora, os delegados sejam convocados pela Casa a prestar esclarecimentos sobre o caso. Desta vez, eles deverão ser ouvidos em datas diferentes.
Fazem parte da comissão os deputados: Ari Fossen (PSDB), Olimpio Gomes (PDT), Leci Brandão (PCdoB), Rita Passos (PV), Marco Aurélio de Souza (PT) e o presidente da comissão, Adriano Diogo (PT).
Ainda devem ser ouvidos o diretor responsável pela Corregedoria da Polícia Civil, delegado Délio Montresor.
Relembre o caso
Uma escrivã da polícia foi orbigada a tirar a roupa na frente de policiais homens no distrito onde trabalhava, em Parelheiros, zona sul de São Paulo. O delegado responsável teria dito que chamaria agentes femininas, mas que teria que acompanhar a revista. A vítima negou-se e acabou sendo revistada à força por policiais homens, que descobriram R$ 200 na calcinha dela.
O caso aconteceu em 2009, mas veio à tona após um vídeo ter sido publicado na internet em fevereiro deste ano. Em entrevista à Rede Record, a escrivã disse ter se sentido “violada” como mulher.
- Eu pedi ajuda, mas alguns minutos antes de tirarem a minha roupa, aquele delegado [que aparece no vídeo] tirou o meu delegado da sala. Como profissional, me senti desrespeitada pelos próprios colegas. Como mulher, me senti violada, um lixo.
O secretário de Segurança Pública determinou a saída dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, envolvidos na operação.
Senhores e senhoras é incrível a que ponto de hipocrisia chegamos! Esses servidores estão sendo protegidos de uma maneira que não se entende bem o motivo.
ResponderExcluirGostaria de saber onde ou a quantas anda a deflagrada VIA RÁPIDA? Existe para poucos? Aqueles que não tenham padrinhos poderosos?, Realmente me sinto envergonhado de pertencer a mesma secretaria que homens que deveriam zelar pela legislação. A Polícia é legalista? Ou melhor deveria ser!!
Esperamos que este caso não fique impune, haja vista que vários policiais são demitidos por razões que muitas vezes envolvem desejos de seus superiores sem escrúpulos!
Bandidos travestidos de delegados, isso é que são. Os caras são tão deuses que defecam e caminham para o poder legislativo.
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