quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

PARCERIA COM O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

As metas existem porém o cumprimento delas é outra história...
Vamos acompanhar.

PARCERIA COM O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA


Gestão e disseminação dos dados na PNSP

fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública


A atuação do FBSP no processo de transformação do paradigma de segurança no Brasil está marcada através da assinatura de um ambicioso Termo de Parceria com o Ministério da Justiça, realizada em dezembro de 2010, dando origem ao projeto “Gestão e disseminação de dados na Política Nacional de Segurança Pública”, que visa a produção de diagnósticos e sistematizações sobre diferentes dimensões da Política Nacional de Segurança Pública, com o objetivo de subsidiar o Ministério no aprimoramento de suas ações. Tal parceria está sob supervisão da Coordenação Geral de Pesquisa e Análise da Informação e está alinhada à missão da SENASP de realizar diagnósticos situacionais sobre os estados brasileiros acerca do desenvolvimento de suas políticas e da gestão da informação nas instituições de segurança pública, os quais permitam, posteriormente, o desenho e o fomento de políticas adequadas e que respondam aos problemas identificados em cada realidade.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A polícia indefesa

Analisando o noticiário diário, somos capazes de ser surpreendidos, na maioria das vezes, porém, não. A preocupação do momento (além do Carnaval, é claro), o caso Limdenberg, estampa todos os canais de comunicação no aguardo da condenação desse indivíduo. Uma estratégia da defesa, além do incessante foco na mídia, o erro da polícia. Afinal, tudo acaba sendo culpa da polícia, quando não é no procedimento, é no tempo e assim vamos indo.Ferro e fogo sempre.
Em tempo, vimos que ainda há policiais na luta por melhores condições e não queremos que isso se perca. Está passando da hora de voltarmos nossos olhos para as instituições de segurança e ver os indivíduos atrás do muros das corporações, aqueles dentro das fardas, com distintivos, uniformes. Aqueles que são pessoas com os mesmos sentimentos e dificuldades que qualquer um da sociedade.

A polícia indefesa

por Luiz Felipe Pondé em 13/02/2012

Qual o “produto” da polícia? Liberdade dentro da lei, segurança, enfim, a civilização

A POLÍCIA é uma das classes que sofrem maior injustiça por parte da sociedade. Lançamos sobre ela a suspeita de ser um parente próximo dos bandidos. Isso é tão errado quanto julgar negros inferiores pela cor ou gays doentes pela sua orientação sexual. Não, não estou negando todo tipo de mazela que afeta a polícia nem fazendo apologia da repressão como pensará o caro inteligentinho de plantão. Aliás, proponho que hoje ele vá brincar no parque, leve preferivelmente um livro do fanático Foucault para a caixa de areia. Partilho do mal-estar típico quando na presença de policiais devido ao monopólio legítimo da violência que eles possuem. Um sentimento de opressão marca nossa relação com a polícia. Mas aqui devemos ir além do senso comum. Acompanhamos a agonia da Bahia e sua greve da Polícia Militar, que corre o risco de se alastrar por outros Estados. Sem dúvida, o governador da Bahia tem razão ao dizer que a liderança do movimento se excedeu. A polícia não pode agir dessa forma (fazer reféns, fechar o centro administrativo).
 A lei diz que a PM é serviço público militar e, por isso, não pode fazer greve. O que está corretíssimo. Mas não vejo ninguém da “inteligência” ou dos setores organizados da sociedade civil se perguntar por que se reclama tanto dos maus salários dos professores (o que também é verdade) e não se reclama da mesma forma veemente dos maus salários da polícia.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Direito de greve: direito de todos ou de alguns?

Direito de greve: direito de todos ou de alguns?

por Polícia e Direitos Humanos

O desrespeito ao cidadão POLICIAL chega ao limite do intolerável. Tanto é  que os policiais militares, “presos” aos ditames de regulamentos rígidos, ao recolhimento administrativo,  trazem à tona  uma realidade de insatisfação dentro e fora dos quartéis. A questão dos baixos salários e remunerações para soldados e policiais em todo o país é histórica. Assim também o é o despreparo e a corrupção (esta arraigada no seio da sociedade, não sendo prerrogativa apenas de policiais).
Não é de hoje que os movimentos das associações e sindicatos (para os policiais civis) tentam em vão demonstrar o estado de insatisfação de toda a classe profissional. Como ocorreu no Ceará (militares e civis que entrarem em greve e chegaram a um acordo plausível), Sergipe e agora em foco na Bahia provoca uma discussão social acerca de direitos para os policiais. Na Bahia a categoria reivindica o cumprimento da lei 7.145 de 1997, instituída há 14 anos cujos benefícios nunca foram pagos, a gratificação por atividade policial (chamada GAP 5), incorporação da gratificação ao salário, regulamentação do pagamento de auxílio acidente e adicionais de periculosidade e insalubridade. Nos demais estados, inclusive no Distrito Federal, a movimentação é por valorização, dignidade. Até no Rio de Janeiro começou-se uma discussão, mas o governo já sinalizou para tentar um acordo, graças aos bombeiros como devemos lembrar!