terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Política de Segurança ou de Governo: Lei Seca

Com muita tristeza somos obrigados a comentar  mais tragédias anunciadas em nossa cidade, frente a ineficaz fiscalização no tocante a lei seca.
Em todos os noticiários os destaques negativos de acidentes de TRÂNSITO com vítimas fatais, HÁ a presença de álcool nos condutores de veículos, o fator principal dessas cenas e episódios lamentáveis. Somos obrigados a engolir a eficiência (ao menos estão buscando mais efetivamente) com que o Estado do Rio de Janeiro, aquele com vários bandidos de renome no cenário nacional, o maior complexo de favelas do País e vários outros problemas estruturais, tratam o mesmo tema e cujos noticiários não estampam tantas mortes absurdas por condutores embriagados. Não que tudo no Estado vizinho sejam "flores" mas precisamos repensar nossa forma de atuação. Não adianta o Executivo paulista legislar e determinar como deverá ser a autuação do condutor infrator, sem uma política preventiva de segurança e principalmente política de governo, com operações efetivas no sentido de coibir quem pretenda dirigir sob o efeito de álcool ao invés de tão somente obrigar as autoridades policiais e seus agentes a uma autuação em flagrante quando a própria lei é dúbia deixando margem a interpretações. É fácil cobrar da polícia o que falta na administração pública como um todo. Incluindo-se ainda aqueles que se encontram “acima da lei”, ávidos do e pelo poder, porque como vimos em outras postagens, a lei não sujeita a todos, há sempre os reis e filhos de reis...


Operação Lei Seca contra ingestão de bebidas alcoólicas por motoristas será intensificada no réveillon do Rio 
fonte:  www.rj.gov.br/web/imprensa em 31/12/2011

Rio de Janeiro – A Operação Lei Seca, do governo do estado, vai intensificar a fiscalização nas ruas neste final de ano para evitar os excessos de bebida alcoólica e, assim, evitar os altos índices de acidentes de carro provocados pela combinação de álcool e direção.
A operação contará com cerca de 200 agentes até a madrugada da próxima segunda-feira (2), em diversos pontos da capital, principalmente no retorno das festas de réveillon na Praia de Copacabana, Aterro do Flamengo, Piscinão de Ramos e Barra de Guaratiba, locais em que haverá grande concentração de público, devido aos shows ao ar livre. 

A estimativa da coordenação da Operação Lei Seca é realizar vistoria em 2 mil veículos no período, com a realização de igual número de testes de bafômetro. De acordo com o coordenador da operação, major Marco Andrade, o que se quer com a intensificação da fiscalização é garantir que as pessoas voltem para casa de uma forma mais segura. “O aumento do número de agentes ampliará nosso raio de ação de conscientização de motoristas, impedindo que dirijam depois de ingerir bebida alcoólica”. 
A Operação Lei Seca também está desenvolvendo uma campanha educativa com a instalação de um balão na Praia de Copacabana, perto da avenida Princesa Isabel, onde os moradores e turistas podem fazer um sobrevoo sobre um pequeno trecho da orla. O voo tem a duração média de cinco minutos e é gratuito. Hoje (31), o balão vai funcionar das 18h às 23h30, antes da virada do ano, e das 0h30 às 3h, depois da queima de fogos na praia. Para voar, abasta apenas apresentar um documento de identificação com foto.


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OPERAÇÃO LEI SECA: EXEMPLO PARA OUTROS ESTADOS BRASILEIROS
 19/08/2011 - 16:02h - Atualizado em 19/08/2011 - 17:26h
 » Por Marcelle Colbert
Nesta sexta, foi a vez de comitiva de Goiás conhecer a ação da Secretaria de Governo

Com o lançamento da Operação Lei Seca, em março de 2009, o Ministério da Saúde registrou uma redução de 32% no número de acidentes de trânsito no Estado do Rio, 6,2% da média nacional. O resultado positivo e as vidas salvas chamaram a atenção de estados como Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Mato Grosso. Nesta sexta-feira (19/8), foi a vez da comitiva de Goiás conhecer as ações educativas e de fiscalização do programa da Secretaria de Governo, durante reunião realizada no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio.
- É um prazer para o Governo do Estado do Rio de Janeiro receber a solicitação de outros estados para conhecer a Lei Seca, considerada uma referência nacional. Como a operação tem como principal objetivo preservar vidas, quanto mais estados replicarem a iniciativa, melhor. Estamos à disposição de todos os governos para mostrar o quanto a operação é simples e eficiente - ressaltou o secretário de Governo, Wilson Carlos.
As ações da Lei Seca - realizadas diariamente na capital e em municípios da Região Metropolitana e da Baixada Fluminense - foram detalhadas na reunião. A coordenação do projeto explicou como os motoristas são abordados nas blitzes e passam pelo teste do etilômetro para medir o teor de bebida alcoólica ingerida. Números de operações feitas e de acidentes evitados pela Lei Seca também foram apresentados e impressionaram os oito representantes do Governo de Goiás, que irão acompanhar uma blitz na noite desta sexta-feira.

- É importante que eles vejam o nosso trabalho na prática. A ação contribui em diversas áreas, além de reforçar os perigos da mistura de álcool e direção. O Estado investirá este ano R$ 9,6 milhões na operação, que também ajuda na arrecadação do Detran. Contribuímos ainda para a segurança pública, com apreensões de drogas e armas e recuperação de carros roubados - explicou o coordenador-geral da Lei Seca, major Marco Andrade.

A intensificação das campanhas educacionais também foi apresentada ao governo goiano. Durante todo o ano, a população aprende um pouco mais sobre a operação em palestras que são feitas em escolas, universidades e empresas. Agentes da Operação Lei Seca, incluindo cadeirantes vítimas de acidentes de trânsito que fazem o trabalho de panfletagem nas bitzes, se tornam professores na campanha. As equipes já conscientizaram mais de 3 mil pessoas, entre abril e julho.

A bem-sucedida política pública desenvolvida em parceira com a Polícia Militar e o Detran servirá de exemplo para o projeto que o Governo de Goiás desenvolverá. Segundo o chefe da comitiva e o superintendente de Política de Segurança do Estado de Goiás, Rogério Santana, a união entre prevenção e fiscalização é um dos fatores que resultam no sucesso da Lei Seca fluminense e que será importante para gerir o programa em Goiás.

- Ficamos muito interessados na Operação Lei Seca do Rio de Janeiro e o Governo de Goiás irá criar uma política pública nesses moldes. A comitiva, composta por representantes das polícias Civil e Militar, Ministério Público e secretários municipais, quer aprender com o Rio. Gostamos de ver a integração entre secretarias estaduais e população. Ainda não temos esse tipo de iniciativa para diminuir os acidentes nas estradas goianas - disse.

Lei Seca em números

Até a madrugada desta sexta-feira (19/8), 556.048 motoristas foram abordados, 98.243 condutores multados e 25.412 veículos rebocados na Operação Lei Seca. Durante as blitzes, 42.904 motoristas tiveram a carteira de habilitação apreendida. Os agentes realizaram 515.093 testes com o etilômetro. Desse total, 4.842 pessoas sofreram sanções administrativas e 1.760, criminais.

O ex-coordenador da Operação Lei Seca, o deputado federal Carlos Alberto Lopes, também participou da reunião entre agentes do programa e a comitiva do Governo de Goiás.

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